RESENHA –THE WITCHER: BATISMO DE FOGO (LIVRO 5)

Batismo de Fogo, o quinto livro da saga do bruxo Geralt de Rivia, foi lançado originalmente em 1996 e traduzido para o português em 2016. A obra, que mantém as características dos livros anteriores, apresenta uma história mais lenta e focada em mostrar tanto personagens novos quanto os Reinos do Norte passando por provações que os forçam à mudança ou à derrota. Com a guerra de Nilfgaard se aquecendo mais uma vez, tanto Ciri quanto Geralt passam por jornadas pessoais em que precisam aprender e mudar a si mesmos para terem sucesso. Clique aqui e vá até a loja para adquirir a sua edição de capa dura muito bonita! CLIQUE AQUI e vá direto para a loja. 

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A ideia de atravessar um limiar está sempre presente na história, tanto na jornada dos personagens quanto na atmosfera do livro, que mostra sobreviventes da guerra à margem da sobrevivência e precisando sempre ultrapassar apenas mais uma barreira antes de alcançarem a salvação. A ideia de batismo de fogo é muito bem colocada por Sapkowski, autor da obra, e é o tema principal do livro. Ao longo dos capítulos, não só os protagonistas, como também os coadjuvantes, precisam resolver alguma pendência com o passado ou consigo mesmo para que consigam prosseguir em suas jornadas.

RESENHA BATISMO DE FOGO LIVRO 5

No caso de Geralt, sua provação é algo interno e não externo. Em sua jornada para reencontrar Ciri, ele precisa aprender a deixar de lado o seu lobo solitário interior, aceitar que precisa de ajuda para realizar a empreitada e abrir-se para os seus companheiros de viagem. A provação da jovem Ciri envolve mais uma espécie de ritual de passagem, em que ela precisa pôr em prática tudo o que aprendeu com espada e feitiçaria. Além disso, precisa enfrentar a necessidade de lutar e matar e experimentar a posição de algoz ao invés de vítima. Ela também passa por um batismo de fogo envolvendo sua própria sexualidade e tentar seguir o seu próprio destino.


Além dos protagonistas, velhos coadjuvantes voltam a aparecer e novos personagens são introduzidos. Zoltan Chivay, um personagem conhecido pelos fãs dos jogos da série The Witcher, tem sua história explicada e Jaskier está de volta, passando por provações seminais em mais de um momento. Entre os novos personagens, Milva, Regis e Cahir se destacam por terem personalidades muito bem delineadas e ótimos momentos de interação.

O livro apresenta uma estrutura que dita boa parte da história e da jornada dos personagens. As sequências dos capítulos de Geralt são as mais convencionais já apresentadas na obra, e é curioso pensar que o modelo atípico de organização dos capítulos dos livros anteriores possa ter sido um teste do autor para encontrar a melhor maneira de contar a história.

Em resumo, Batismo de Fogo é um livro que mantém as características dos livros anteriores da série e apresenta uma história mais lenta e focada em mostrar as provações que os personagens passam para conseguir seguir em suas jornadas. Com uma atmosfera densa e personagens bem delineados, o livro é um grande avanço na saga de Geralt.

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