Dungeons and Dragons 5E – Qual o seu estilo de jogo de RPG ?
Ao construir um novo mundo em Dungeons and Dragons 5E (ou adotar um já existente) e criar eventos chave que iniciam sua campanha, você determina sobre o que sua campanha trata. Depois, você tem que decidir como você quer conjurar sua campanha. Qual a forma certa de conduzir uma campanha? Isso depende do seu estilo de jogo e das motivações dos seus jogadores. Vale lembrar que todas essas dicas e muito mais estão presentes no Guia do Mestre. Recomendamos fortemente que esteja com ele fisícamente em mãos quando for jogar as suas sessões. CLIQUE AQUI e vá direto para a loja oficial do produto. Essa loja é onde compramos todos os nossos produtos para trazer os artigos para o nosso site.
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Considere os gostos dos seus jogadores de Dungeons and Dragons 5E, seus pontos fortes como Mestre, regras da mesa (discutidas na parte 3) e o tipo de jogo que você deseja conduzir. Descreva aos jogadores como você encara a experiência do jogo e deixe que eles deem suas opiniões. O jogo é deles também. Coloque esses alicerces previamente, assim seus jogadores poderão fazer escolhas inteligentes e ajudarão você a manter o tipo de jogo que você deseja conduzir. Considere os dois exemplos exagerados de estilo de jogo.
MATAR E PILHAR
Os aventureiros chutam a porta da masmorra, lutam com os monstros e coletam o tesouro. Este estilo de jogo é direto, divertido, excitante e voltado para a ação. Os jogadores passam relativamente pouco tempo desenvolvendo personalidades para seus personagens, em situações de interpretação sem combate ou discutindo qualquer outra coisa diferente dos perigos iminentes da masmorra.
Em um jogo desse, os aventureiros confrontam monstros e oponente obviamente malignos e, ocasionalmente, encontram PdMs claramente bons e prestativos. Não espere que os aventureiros discutam sobre o que fazer com prisioneiros ou debatam se é certo ou errado invadir e aniquilar o covil bugbear. Não tome nota do dinheiro ou tempo gasto em cidades.
Quando eles completarem uma tarefa, envie os aventureiros de volta para a ação o mais rápido possível. A motivação do personagem não precisa ser mais desenvolvida que o desejo de matar monstros e adquirir tesouros.
NARRATIVA IMERSIVA
Águas Profundas está sendo ameaçada por um desordem política. Os aventureiros devem convencer os Lordes Mascarados, os governantes secretos da cidade, a resolver suas diferenças, mas só poderão fazer isso após tanto os personagens quanto os lordes entrarem em um acordo sobre suas diferenças de perspectivas e roteiros. Este estilo de jogo é profundo, complexo e desafiador. O foco não é o combate, mas a negociação, manobras políticas e interação de personagem. Uma sessão de jogo inteira pode se passar sem uma única jogada de ataque.
Nesse estilo de jogo, os PdMs são tão complexos e ricos em detalhes quanto os aventureiros, apesar do foco estar na motivação e personalidade, não nas estatísticas de jogo. Espere longas divagações de cada jogador sobre o que seu personagem faz e porquê.
Ir a um templo pedir conselho a um sacerdote pode ser tão importante quanto um encontro e luta contra orcs. (E não espere que os aventureiros lutem com os orcs de qualquer modo, a não ser que eles tenham motivo para fazê-lo.) Um personagem irá, às vezes, realizar ações que vão contra o bom senso do jogador, pois “isso é o que o personagem faria”.
Já que o combate não é o foco, as regras de jogo ficam em segundo plano no desenvolvimento do personagem. Testes de modificadores de habilidade e proficiências em perícias precedem os bônus de combate. Sinta-se à vontade para mudar ou ignorar regras para encaixar as necessidades interpretativas dos jogadores, usando os conselhos apresentados na parte 3 deste livro.
UM MUNDO A SE EXPLORAR
Boa parte de uma campanha envolve os aventureiros viajando de lugar em lugar, explorando o ambiente e aprendendo sobre o mundo fantástico. Esta exploração pode acontecer em qualquer ambiente, incluindo um vasto deserto, uma masmorra labiríntica, as passagens sombrias do Subterrâneo, as ruas lotadas de uma cidade e as águas onduladas do mar. Determinar um caminho contornando um obstáculo, encontrar um objeto escondido, investigar uma característica estranha de uma masmorra, decifrar dicas, resolver enigmas e transpor ou desarmar armadilhas, todos podem ser parte da exploração.
Às vezes, a exploração é uma parte casual do jogo. Por exemplo, você poderia ignorar uma jornada sem importância ao dizer aos jogadores que eles passam três dias monótonos na estrada antes de chegarem ao próximo ponto importante. Outras vezes, a exploração é o foco, uma chance de descrever uma parte fantástica do mundo ou da história que aumenta o sentimento imersivo dos jogadores. De forma similar, você deveria considerar jogar a exploração caso seus jogadores gostem de resolver enigmas, encontrar seu caminho em volta de obstáculos e vascular os corredores de uma masmorra à procura de portas secretas.
ALGO ENTRE AMBOS
O estilo de jogo da maioria das campanhas está entre esses dois extremos. Existe uma porção de ação, mas a campanha oferece um enredo contínuo e interação entre personagens também. Os jogadores desenvolvem a motivação dos seus personagens e saboreiam a chance de provar a perícia deles em combate. Para manter o equilíbrio, forneça uma mistura de encontros interpretativos e encontros de combate. Mesmo em um cenário de masmorra, você pode apresentar um PDM que não pretende entrar em combate, mas sim ajudar, negociar ou apenas conversar.
Pense no seu estilo de jogo predileto ao considerar essas perguntas:
1 – Você é um fã de realismo e consequências pesadas, ou você é mais focado em fazer o jogo parecer um filme de ação?
2 – Você quer que o jogo mantenha uma sensação de fantasia medieval, quer explorar linhas cronologias alternadas ou uma temática moderna?
3 – Você quer manter um tom sério ou o humor é seu objetivo?
4 – A chave é a ação heróica ou os jogadores precisam ser prudentes e cautelosos?
5 – Você gosta de planejar cuidadosamente com antecedência ou prefere improvisar na hora?
6 – O jogo é cheio de elementos variados de D&D ou ele está centrado numa temática como o horror?
7 – O jogo é para todas as idades ou ele envolve temas adultos?
8 – Você está confortável com ambiguidade moral, como permitir que os personagens explorem se os fins justificam os meios?
9 – Ou você prefere princípios heroicos diretos, como justiça, sacrifício e ajudar os oprimidos?
Espero que vocês tenham gostado das nossas dicas de Dungeons and Dragons 5E.
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