Vampiro a Máscara – Guia do Iniciante: A Sessão Zero

Para quem nunca jogou RPG ou para jogadores veteranos, um dos momentos mais legais do jogo é a construção do seu personagem e o preenchimento da ficha. Este momento é tão importante quanto o jogo em si, porque ali naquele momento você dará vida a sua criação e vai apresentá-lo para os outros jogadores e para o mundo.

Em alguns sistemas de RPG além do preenchimento da ficha, com suas regras e pontos próprios, você também fará o background do personagem, contando tudo o que aconteceu antes na vida dele, suas motivações, conquistas, perdas, NPCs importantes. Ou seja, tudo o que você acha importante contar para o narrador.

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Neste momento de criação de personagem e descrição do background podemos chamar de “SESSÃO ZERO”. Ele se faz tão importante que em alguns sistemas de RPG, como o Vampiro a Máscara tornou-se parte quase que obrigatória na criação colaborativa da campanha.

O que antes era um trabalho único e exclusivo do narrador na criação da campanha, nas recompensas, os perigos a serem enfrentados, cenário e etc e os jogadores eram simplesmente inseridos neste universo previamente construído. Hoje, em alguns sistemas, existe a preocupação de tentar construir uma campanha/aventura dentro das expectativas e possibilidade dos jogadores e suas criações. É uma mudança que foca na ideia de construir uma aventura baseada nos personagens que os jogadores criaram e não jogá-los dentro do cenário que você construiu e dane-se suas vontades e etc.

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Importante salientar que esta criação conjunta não retira os “poderes” de narrador de direcionar a campanha da forma que ele deseja, mas abre as possibilidades de trazer elementos que os jogadores trouxeram em seus background para a campanha e com isso enriquecer a história e torná-la mais singular para aquele jogador.

A sessão zero serve para que o narrador e jogadores definem suas expectativas sobre a história que vão jogar, porque não adianta o mestre pensar um tipo de história e os jogadores estavam com outra expectativa gerando frustração, desinteresse e até sabotagem. E não adianta os jogadores pensarem em seus personagens sem pensarem em como eles vão se encaixar neste mundo feito pelo narrador. O acordo tem que ser coletivo.

Acho bacana na próxima vez que for começar uma campanha, na sessão zero que for criar seu personagem, conversem entre si, veja o que cada um pode contribuir para campanha na forma de personagem. O que o narrador estava pensando, de forma geral para a campanha, o que cada um gostaria de ver na história, algum inimigo…sei-lá. Simplesmente conversem sobre.

A morte deve ser encarada de frente, com louvor, para depois ser convidada para uma bebida. Edgar Allan Poe

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