Conheça um pouco da história de Vampiro: a Máscara
Sempre quando começo algo novo ou conheço um sistema de RPG novo que já existe há muito tempo, gosto de saber um pouco da sua história e como esse sistema evolui com o passar dos tempos.
Eu jogo “Vampiro: a Máscara” desde a segunda versão do sistema, mas sua primeira versão foi lançada em 1991 pela editora White Wolf. Já no ano seguinte, em 1992, saiu a segunda edição e em 1998 relançaram a segunda edição revisada (com correções) que para algumas pessoas ficou conhecida como a terceira edição. Nessa época é importante salientar que os sistemas de RPG chegavam para os brasileirinhos graças ao primo rico que viajou para o exterior e trouxe na sua mala. Com o sucesso do RPG, logo a editora Devir traduziu e publicou aqui para nós.
Entre a primeira e a “terceira edição”, saíram diversos complementos para o sistema. Dentre eles, destaco: “Vampiros do Oriente” no qual adapta as lendas e histórias para o contexto oriental; “Vampiro Idade das Trevas” onde jogávamos no período medieval durante a inquisição; o “Livro de NOD” que é praticamente a gênese da mitologia dos vampiros; o sistema que mais gosto chamado “Caçadores Caçados”, onde jogávamos como caçadores de vampiro; e muitos outros complementos – acreditem, eram muitos!
Em 2004, “Vampiro: a Máscara” foi descontinuado para dar lugar a um novo Mundo das Trevas, que começou com “Vampire: The Requiem”. Foi uma tentativa pífia de captar novos jogadores. Não recomendo, mas certamente haverá coisas que valem a pena.
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Vinte anos depois, em 2011, a White Wolf lança uma edição comemorativa, juntando o que tinha de melhor das primeiras edições. Revisando regras, adicionando tudo que saiu nos complementos e, melhor ainda, atualizando a história para os dias atuais. O que acabou chamando a atenção e despertou seus fãs do torpor que se encontravam.
E mais recentemente em 2018, saiu a tão famosa “5a edição”, voltando a se chamar “Vampiro: a Máscara”, retornando a sua origem e ignorando o reboot “Vampire: The Requiem”. Ainda não vou me estender sobre esta edição, porque vamos falar deste universo bastante aqui no site semanalmente!
Aliás, o que vocês gostariam de saber sobre “Vampiro: a Máscara?”.
“O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente.” Fernando Pessoa